Boas práticas em prevenção do tabagismo no meio escolar

Autores

  • José Precioso Professor Auxiliar no Instituto de Educação e Psicologia - Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v22i2.10230

Resumo

O maior risco que as crianças e os adolescentes correm quando começam a fumar é o de ficarem dependentes do tabaco, muitas vezes para a vida inteira, e vir mais tarde a sofrer de inúmeras patologias causadas pelo tabagismo (cancro de pulmão, D.P.O.C., enfartes, entre outras). Estudos recentes mostram que as crianças tornam-se dependentes da nicotina mais facilmente do que os adultos e com quantidades de tabaco tão baixas que nunca antes tinham sido estudadas (fumar dois cigarros por dia durante quatro a seis semanas). Os investigadores constataram ainda que as raparigas ficam mais facilmente viciadas em nicotina do que os rapazes. Para além dos problemas de saúde associados, o consumo de tabaco na adolescência é um problema muito prevalente, em expansão, sobretudo no sexo feminino, mas vulnerável. Para travar a progressão da epidemia tabágica é necessário conhecer a sua etiologia, ou seja, compreender quando, onde e porque é que as crianças e os adolescentes se tornam fumadores. Em face das respostas a estas questões poderão desenhar-se intervenções mais racionais para resolver o problema. A finalidade deste artigo é contribuir para clarificar a etiologia do consumo de tabaco e analisar o contributo que a escola e os médicos de família podem dar para controlar a expansão do tabagismo.

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Publicado

2006-03-01

Como Citar

Precioso, J. (2006). Boas práticas em prevenção do tabagismo no meio escolar. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 22(2), 201–22. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v22i2.10230