Deprescribing no idoso

Autores

  • Ivone Dos Santos Martins Interna de Medicina Geral e Familiar Unidade de Saúde Familiar Lagoa, Unidade Local de Saúde de Matosinhos

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v29i1.11048

Palavras-chave:

Polimedicação, Idoso, Prescrição inadequada

Resumo

No doente idoso os riscos associados à polimedicação devem-se sobretudo ao aumento de interações medicamentosas, ao aumento de efeitos laterais e à má adesão terapêutica, dada a complexidade dos planos de prescrição, com agravamento subsequente das patologias de base. O deprescribing pode ser entendido como a suspensão de um fármaco, supervisionada por um médico. Devem ser ponderados para suspensão os fármacos que são responsáveis pelo aparecimento de efeitos laterais, sem qualquer indicação clínica na sua utilização, usados para combater efeitos laterais de outro fármaco entretanto já suspenso ou usados para o tratamento de uma situação clínica que entretanto já se resolveu. Existem poucos estudos sobre o melhor método de deprescribing. Contudo, a decisão de suspender determinado fármaco resulta de uma ponderação entre os objetivos terapêuticos individualizados de cada doente e da razão risco/benefício terapêutico.

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Publicado

2013-01-01

Como Citar

Martins, I. D. S. (2013). Deprescribing no idoso. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 29(1), 66–9. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v29i1.11048