A complexidade da comorbilidade

Autores

  • Juan Gervas Médico de Família Canencia de la Sierra (Madrid, Espanha) Equipo CESCA, Madrid, Espanha
  • Isabel Santos Chefe de Serviço, Assistente Convidada da FCM - Centro de Saúde de Oeiras Faculdade de Ciências Médicas

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v23i2.11125

Palavras-chave:

Comorbilidade, Doenças Crónicas, Medidas de Comorbilidade, Gestão de Cuidados de Saúde

Resumo

É habitual termos doentes com vários problemas de saúde em simultâneo. Na prática clínica diária, o Médico de Família adapta-se à coexistência de vários problemas num mesmo doente. No entanto,apesar de conhecer diversos tipos de associações de doenças e de reconhecer os diversos tipos de implicações desta coexistência, não dispõe de instrumentos que quantifiquem o seu peso, que o ajudem a ter uma abordagem clínica mais eficiente e que lhe facilitem a coordenação de diversos tipos de cuidados. O doente, por seu lado, não dispõe de instrumentos ou meios que o direccionem no caminho da autonomia e do empoderamento. Este artigo realça diversas implicações da comorbilidade: explicita diversos tipos de actuação na prática clínica, explica a insuficiência de meios para a sua gestão eficiente, descreve diversas medidas de comorbilidade e sugere a necessidade dos Cuidados de Saúde Primários e da Medicina Geral e Familiar se direccionarem para um modelo organizativo de cuidados centrado no doente com várias doenças crónicas em simultâneo.

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Publicado

2007-03-01

Como Citar

Gervas, J., & Santos, I. (2007). A complexidade da comorbilidade. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 23(2), 181–9. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v23i2.11125

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