Mutilação genital feminina: uma prática antiga, um problema atual

Autores

  • Ana Margarida Magalhães Gomes USF Travessa da Saúde
  • Ana Rute Ferreira Marques USF Travessa da Saúde
  • Gema Ponce Revilla USF Travessa da Saúde
  • Ana Maria Marques Raposo USF Travessa da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i6.12150

Resumo

A mutilação genital feminina (MFem) inclui qualquer remoção ou dano dos genitais externos por motivos não médicos. Estima-se que afete pelo menos 200 milhões de raparigas e mulheres em 30 países, maioritariamente africanos. Em Portugal, assume especial relevância devido à existência de várias comunidades imigrantes de países onde esta prática é comum. É uma experiência dolorosa e traumática, com graves consequências para a saúde e em termos legais, constitui crime público, mesmo se praticada fora do país.

Esta revisão breve alerta para a abordagem dos casos de MFem, que deve ser integrada e multidisciplinar, em articulação com outras entidades. É importante estar atento e informado para a deteção e denúncia dos casos, bem como para a prevenção de novas situações em gerações futuras.

A abordagem holística, o acompanhamento longitudinal e a vigilância do contexto sociocultural e familiar, características inerentes à Medicina Geral e Familiar, reforçam o papel preponderante do médico de família nestes casos.

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Publicado

2019-01-08

Como Citar

Magalhães Gomes, A. M., Ferreira Marques, A. R., Revilla, G. P., & Marques Raposo, A. M. (2019). Mutilação genital feminina: uma prática antiga, um problema atual. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 34(6), 420–424. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i6.12150