Investigação sobre adesão à terapêutica na população portuguesa: uma revisão de âmbito

Autores

  • André Coelho Professor Adjunto. Área científica de Farmácia. Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e Saúde Comunitária. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa.
  • Cláudia Vilares Técnica de Farmácia. Farmácia da Misericórdia de Cuba
  • Mariana Silva Estudante do Mestrado em Engenharia Farmacêutica. Instituto Superior Técnico e Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
  • Catarina Rodrigues Técnica de Farmácia. Farmácia Ferraz
  • Marta Costa Técnica de Farmácia. Farmácia Pinto Leal
  • Sara Gordicho Técnica de Farmácia. Hospital Beatriz Ângelo
  • Pedro Caetano Global Regulatory Affairs Director. Ipsen Biopharm

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v33i4.12226

Palavras-chave:

Adesão terapêutica, Revisão, Portugal

Resumo

Objetivos: Realizar uma revisão sobre adesão à terapêutica na população portuguesa visando descrever o âmbito (quantidade, foco e natureza) da atividade de investigação original. Fontes de dados: Foram pesquisados estudos sobre adesão à terapêutica na MEDLINE, Web of Science, SciELO e B-on. Métodos de revisão: A revisão foi realizada em dezembro de 2014. Nas fontes de dados foram pesquisados estudos sobre adesão à terapêutica na população portuguesa cuja recolha de dados fosse igual ou posterior a 2005 e/ou se a publicação ocorreu até ao final de 2014. Resultados: Obtiveram-se 82 publicações, das quais foram selecionadas 26. Os resultados indicam um maior número de estudos em populações do Norte e da região de Lisboa e Vale do Tejo; a aparente inexistência de estudos sobre iniciação do tratamento e apenas um estudo sobre descontinuação; uma variabilidade nos métodos de recolha de dados e nas medidas utilizadas para avaliar a adesão à terapêutica, com os inquéritos dirigidos aos doentes como a principal fonte de informação; taxas de adesão entre os 41,6% e os 89%, dependentes da doença ou condição estudada. Conclusões: Os diferentes métodos de recolha de dados e medidas de avaliação da adesão, os curtos períodos de recolha de dados, a análise quase exclusiva da implementação do tratamento, não analisando os fatores que influenciam a sua iniciação e descontinuação, dificultam a monitorização da adesão à terapêutica na população portuguesa.

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Publicado

2017-07-01

Como Citar

Coelho, A., Vilares, C., Silva, M., Rodrigues, C., Costa, M., Gordicho, S., & Caetano, P. (2017). Investigação sobre adesão à terapêutica na população portuguesa: uma revisão de âmbito. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 33(4), 262–76. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v33i4.12226