Quem aderiu ao regime remuneratório experimental e porquê?

Autores

  • Fátima Hipólito Socióloga, Unidade de Sistemas de Saúde da Associação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta (AGO);
  • Cláudia Conceição Médica, Unidade de Sistemas de Saúde da Associação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta (AGO) e Centro de Malária e de Outras Doenças Tropicais (CMDT) da Universidade Nova de Lisboa;
  • Vítor Ramos Médico, Escola Nacional de Saúde Pública;
  • Pedro Aguiar Bioestatístico, Unidade de Sistemas de Saúde da Associação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta (AGO);
  • Wim Van Lerberghe Médico, Unidade de Sistemas de Saúde da Associação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta e Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, Bélgica;
  • Paulo Ferrinho Médico, Unidade de Sistemas de Saúde da Associação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta (AGO), Centro de Malária e de Outras Doenças Tropicais (CMDT) e Escola Nacional de Saúde Pública, Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v18i2.9868

Palavras-chave:

Motivação, Satisfação Profissional, Médico de Família, Sistema de Pagamento

Resumo

Este estudo procura perceber quem se candidatou ao RRE e porquê. Foi um estudo caso-controlo em que a população-alvo foram os Clínicos Gerais prestadores de serviços em Centros de Saúde, a nível nacional. Os «casos» foram os Clínicos Gerais, Coordenadores (ou pessoa por eles indicada) de cada grupo que se candidatou ao RRE até à data de 31 de Janeiro de 2000 e os «controlos» foram Clínicos Gerais a trabalhar no mesmo Centro de Saúde dos «casos», que não se candidataram ao RRE. O instrumento de recolha de informação foi um questionário para administração directa, aplicado entre Outubro de 2000 e Janeiro de 2001. Às motivações estudadas, os «casos» e os «controlos» deram igual importância ao estatuto social e prestígio profissional, enquanto que à realização profissional, autonomia profissional, remuneração, relações de trabalho, acesso do utente ao profissional, desempenho organizacional e condições de trabalho, ganha-se a impressão nítida de que o que valorizam os «casos» é menos valorizado pelos «controlos». Este estudo identifica duas sub-populações de médicos de família com características e motivações diferentes. O pacote de incentivos ao melhor desempenho nestas duas sub-populações deveria levar em conta estas diferenças.

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Publicado

2002-03-01

Como Citar

Hipólito, F., Conceição, C., Ramos, V., Aguiar, P., Lerberghe, W. V., & Ferrinho, P. (2002). Quem aderiu ao regime remuneratório experimental e porquê?. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 18(2), 89–96. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v18i2.9868

Edição

Secção

Investigação Original

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