Duração da consulta: perspectivas dos médicos e dos pacientes

Autores

  • Jorge Domingues Nogueira Assistente de Clínica Geral Centro de Saúde de Pontinha, Extensão de Famões

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v18i5.9889

Palavras-chave:

Duração da Consulta, Relação Médico-Doente

Resumo

Objectivos: Caracterizar a duração das consultas feitas por oito clínicos gerais em cinco dias consecutivos e a percepção subjectiva dessa duração pelos doentes; comparar as opiniões dos médicos e dos doentes quanto à duração da consulta e os motivos de uns e dos outros para consultas longas e breves. Tipo de estudo: Estudo descritivo transversal. Local: Cinco extensões do Centro de Saúde de Odivelas, em meio urbano. População: 274 consultas, nas quais participaram oito médicos e 274 doentes. Métodos: Foi aplicado um questionário auto-administrado aos médicos e aos doentes, respondido nas instalações do Centro no final de cada consulta. Resultados: A duração média da consulta foi de 14,4 min., e a duração média percebida pelos doentes foi de 17,7 min. Os médicos acharam a duração da consulta adequada em 80,7% dos casos e os doentes em 96,4%. Nenhum doente considerou a consulta demasiado longa. A maior parte dos doentes (74,4%) não acham que o médico esteve tempo demais com o doente anterior. Conclusões: Na amostra considerada, os médicos foram mais críticos da duração da consulta que os doentes. Os doentes raramente exprimiram críticas à actuação do médico.

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Publicado

2002-09-01

Como Citar

Nogueira, J. D. (2002). Duração da consulta: perspectivas dos médicos e dos pacientes. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 18(5), 303–12. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v18i5.9889

Edição

Secção

Investigação Original

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