Papel do médico de família na detecção e intervenção nos problemas ligados ao álcool
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v20i1.10013Palavras-chave:
Consumo de Risco, Nocivo, Dependência, Unidade Bebida Padrão, Questionários de Rastreio, AUDIT, Entrevista Motivacional, Intervenções BrevesResumo
O consumo de bebidas alcoólicas em Portugal constitui uma das principais causas de morbilidade e mortalidade no nosso país. Torna-se pois imperativo implementar uma estratégia preventiva eficaz que permita detectar os indivíduos com consumo alcoólico de risco antes que as consequências sociais e na saúde se tornem evidentes, uma vez que a maioria dos problemas ligados ao consumo de álcool (PLA) e o respectivo impacto na sociedade são maioritariamente causados por consumidores excessivos. Os clínicos gerais/médicos de família são os profissionais de saúde que têm assim uma função importante a desempenhar neste contexto, visto haver um contacto mais estreito com a sua população de utentes e prestarem cuidados de saúde em continuidade. Existem questionários breves (dos quais se destaca o AUDIT) que permitem detectar o consumo excessivo de álcool e ajudar os profissionais dos cuidados primários de saúde a identificar utentes que beneficiariam em reduzir os consumos. Vários trabalhos demonstram que, após a identificação do nível de consumo, uma intervenção breve feita por médicos de família permite promover a redução do consumo de álcool. É mais utilizado em contextos de consumo excessivo do que na dependência e pode ser utilizado por profissionais que não são especialistas em contextos aditivos. Contudo também se utiliza este tipo de intervenção quando se pretende motivar dependentes alcoólicos a serem referenciados para tratamentos especializados com a finalidade da abstinência.Downloads
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Direitos de Autor (c) 2004 Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

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