Rastreio de dislipidemias em crianças e adolescentes – a evidência que sustenta as recomendações

Autores

  • Marisa Loio Médica interna de Medicina Geral e Familiar, USF Santa Clara, ACES Grande Porto IV
  • Daniela de Andrade Maia Médica interna de Medicina Geral e Familiar, USF Santa Clara, ACES Grande Porto IV

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v30i4.11352

Palavras-chave:

Dislipidemias, Rastreio, Criança, Adolescente.

Resumo

O rastreio de dislipidemias em crianças e adolescentes tem sido recentemente tema de orientações clínicas emitidas por diversas sociedades médicas, incluindo a Direção-Geral da Saúde em junho de 2013. Estas recomendações surgiram num contexto atual de aumento da prevalência da obesidade e excesso de peso em crianças. Além disso, estudos demonstram que o processo aterosclerótico pode ter início na infância e que há uma tendência para as crianças com dislipidemias manterem o perfil lipídico alterado em idade adulta. Contudo, questiona-se se o rastreio de dislipidemias em crianças está associado a diminuição do risco e da morbimortalidade cardiovasculares. O presente artigo visa rever as diferentes estratégias de rastreio propostas pelas principais sociedades médicas e analisar a evidência que sustenta estas recomendações. As normas de orientação que recomendam o rastreio de dislipidemias não se baseiam em estudos que comprovem o benefício do mesmo na diminuição do risco e da morbimortalidade cardiovasculares, pelo que a necessidade da realização do rastreio deve ser ponderada individualmente.

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Publicado

01-07-2014

Como Citar

Rastreio de dislipidemias em crianças e adolescentes – a evidência que sustenta as recomendações. (2014). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 30(4), 264-7. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v30i4.11352