Perfil de suscetibilidade aos antibióticos na infeção urinária dos residentes em estruturas residenciais para idosos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v35i4.12231Palavras-chave:
Infeção urinária, Resistência aos Antibióticos, Lar de Idosos, Enterobactérias produtoras de ?-lactamases de largo espectroResumo
Objetivo: determinar os padrões de suscetibilidade aos antibióticos e a prevalência de enterobactérias produtoras de beta-lactamases de espectro alargado (ESBL) dos isolados bacterianos de uroculturas positivas colhidas em estruturas residenciais para idosos (ERPI).
Tipo de estudo: observacional e descritivo, com uma componente analítica.
Local: ACES Pinhal Litoral e laboratórios de análises clinicas da sua área de influência.
Amostra: resultados de uroculturas de amostra de urina colhidas entre junho de 2014 e junho de 2016 nas ERPI das sub-regiões (NUTS 3) de Leiria, Oeste e Coimbra
Métodos: o isolamento, contagem e identificação das bactérias foi executado através do meio Gelose chromID CPS ou Vitek 2 (bioMérieux). Os resultados foram classificados em suscetível (S) e resistente (R). Utilizaram-se os testes estatísticos qui-quadrado (c2) e teste t. Aceitou-se um erro alfa de 0,05.
Resultados: E. coli foi a bactéria mais prevalente na amostra (48,2%), seguida pela K. pneumoniae (18,7%) e P. mirabilis (10,6%). A percentagem de enterobactérias produtoras de ESBL foi 27,0%. A Fosfomicina apresentou elevada eficácia para E. coli (86,6%). A Amoxicilina-Ácido Clavulânico apresentou um nível de eficácia de 81,5% para P. mirabilis. As quinolonas apresentaram eficácia de 40,4%, 36,9% e 40,5%, respetivamente para E. coli, K. pneumoniae e P. mirabilis.
Conclusões: foi encontrado um nível elevado de resistência aos antibióticos. No ambulatório, tornam-se escassas as opções terapêuticas para o tratamento das Infeções complicadas do Trato Urinário, cujo agente infecioso seja E. Coli ou K. Pneumoniae.
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