Confusão das confusões: precisa-se que a argumentação seja lógica
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v37i5.13359Palavras-chave:
Formação médica, LógicaResumo
Recentemente o Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, numa entrevista a um órgão de comunicação, fez declarações que conduziram a múltiplas interrogações e declarações institucionais condenatórias.
Essa entrevista, para além de revelar ignorância sobre a Medicina Geral e Familiar, sobre o que se faz nesta especialidade, revela erros comuns de raciocínio e lógica discursiva. Se as premissas ou os axiomas são falsos, nem a argumentação nem as conclusões são válidas.
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