Rastreio do cancro do cólon e do recto

Autores

  • Miguel Melo Assistente Graduado de Clinica Geral do RRE Fânzeres (C.S. Rio Tinto - SRS do Porto)
  • Raquel Braga Assistente de Clinica Geral do C.S. Sra. da Hora (Unidade Local de Saúde de Matosinhos SA)

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v19i5.9977

Palavras-chave:

Rastreio, Medicina Baseada na Evidência, Cancro Cólon e Recto

Resumo

O cancro do cólon e do recto (CCR) é das principais causas de morbimortalidade por cancro em Portugal. O papel da Prevenção Primária é debatido. Apesar da controvérsia, alguns modelos revelam que o rastreio do CCR é custo-efectivo, quando comparado com o não rastreio, embora não existam evidências sólidas para determinar qual o teste mais efectivo ou custo-efectivo. Tão importante como a escolha do teste, é aumentar a adesão ao rastreio. O rastreio do CCR deverá ser efectuado a partir dos 50 anos com a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) numa periodicidade anual ou bienal. Esta estratégia reduz a incidência e a mortalidade por CCR. Na população de risco acrescido o rastreio deverá ser iniciado mais cedo, a partir dos 40 anos. Apesar dos benefícios do rastreio, é necessário mais informação sobre os eventuais prejuízos, adesão da população e custos dos diferentes testes, antes de ser amplamente aplicado.

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Publicado

2003-09-01

Como Citar

Melo, M., & Braga, R. (2003). Rastreio do cancro do cólon e do recto. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 19(5), 471–82. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v19i5.9977

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