Vacina da varicela na infância
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v28i2.10928Palavras-chave:
Vacina Contra a Varicela, Lactente, Criança Pré-escolar, CriançaResumo
Objectivos: Rever a evidência disponível sobre a vacinação contra a varicela em crianças saudáveis, avaliando a sua efectividade e segurança. Fontes de Dados: Base de dados MEDLINE e sítios na internet de medicina baseada na evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de Normas de Orientação Clínica, revisões sistemáticas, meta-análises e artigos originais publicados entre Janeiro de 2005 e Novembro de 2009, em inglês, português e espanhol, utilizando os termos MeSH chickenpox vaccine, infant, child preschool e child. Para atribuir o nível de evidência e a força de recomendação foi utilizada a escala Strength of Recommendation Taxonomy (SORT) da American Family Physician. Resultados: Foram encontrados 14 estudos que avaliaram a efectividade vacinal: 5 normas de orientação clínica (2 com força de recomendação A), 3 revisões sistemáticas (2 com nível de evidência 1), 1 meta-análise (nível de evidência 1), 1 caso-controlo e 4 coortes. Verificou-se que a vacina apresenta uma efectividade de 70 a 90% na prevenção de qualquer forma de varicela e de 95 a 100% na prevenção de doença moderada a grave, num período não superior a dez anos. O esquema de duas doses mostrou maior efectividade a longo prazo que o esquema de dose única. Dois estudos que avaliaram a segurança vacinal concluíram que a vacina é segura e bem tolerada (1 ensaio clínico aleatorizado e controlado com nível de evidência 1). Conclusões: Considerando a evidência disponível, pode concluir-se que a vacina da varicela é uma intervenção efectiva e segura em crianças saudáveis (Força de Recomendação A). No entanto, a sua implementação deverá ser universal, de forma a permitir uma taxa de cobertura elevada, podendo considerar-se a possibilidade de duas doses.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores concedem à RPMGF o direito exclusivo de publicar e distribuir em suporte físico, electrónico, por meio de radiodifusão ou em outros suportes que venham a existir o conteúdo do manuscrito identificado nesta declaração. Concedem ainda à RPMGF o direito a utilizar e explorar o presente manuscrito, nomeadamente para ceder, vender ou licenciar o seu conteúdo. Esta autorização é permanente e vigora a partir do momento em que o manuscrito é submetido, tem a duração máxima permitida pela legislação portuguesa ou internacional aplicável e é de âmbito mundial. Os autores declaram ainda que esta cedência é feita a título gratuito. Caso a RPMGF comunique aos autores que decidiu não publicar o seu manuscrito, a cedência exclusiva de direitos cessa de imediato.
Os autores autorizam a RPMGF (ou uma entidade por esta designada) a actuar em seu nome quando esta considerar que existe violação dos direitos de autor.