Obesidade das crianças dos 11 aos 13 anos - realidade ou mito?

Autores

  • Margarida Marujo Interna do Internato Complementar de Pediatria do Hospital Distrital de Santarém
  • Laurinda Leitão Assistente Graduada de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Santarém

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v20i4.10058

Palavras-chave:

Consulta de Vigilância dos 11-13 anos, Obesidade

Resumo

O estudo pretendeu mostrar a prevalência da obesidade e do excesso de peso numa consulta de vigilância de crianças com idades compreendidas entre os 11 e os 13 anos no Centro de Saúde de Santarém. Procurou-se determinar, nas crianças que responderam à convocação por escrito para a consulta de vigilância, o índice de massa corporal, o número de refeições diárias, a prática de desporto fora da escola, a ocupação dos tempos livres e as alterações laboratoriais relacionadas com o excesso de peso. A obesidade infantil tem aumentado em todos os países ocidentais; associou-se a alterações metabólicas, para além dos problemas ortopédicos e psicológicos. Foi um estudo observacional e descritivo, tendo sido convocadas inicialmente 231 crianças para a consulta de vigilância dos 11-13 anos no Centro de Saúde de Santarém; só foi possível estudar 135 (58,4%) por má adesão a estas consultas de vigilância. Verificou-se que 5,2% das crianças eram obesas; 21,5% delas tinham excesso de peso; 77,6% das crianças observadas faziam cinco ou mais refeições por dia; 50,4% delas praticavam desporto fora da escola; 51,9% ocupavam os seus tempos livres com actividades não sedentárias; e apenas 3% apresentaram alterações do perfil lipídico. Perante os resultados observados em relação ao excesso de peso e à obesidade, verificamos ser necessário definir grupos preferenciais para intervenções de promoção dos hábitos alimentares e da actividade física destas crianças.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

01-07-2004

Como Citar

Obesidade das crianças dos 11 aos 13 anos - realidade ou mito?. (2004). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 20(4), 457-9. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v20i4.10058