Avaliação do risco cardiovascular - Metodologias e suas implicações na prática clínica

Autores

  • Filipa Mafra Assistentes de Medicina Geral e Familiar, Serviço de Médicos Assistentes do Centro Clínico Ambulatório dos SAMS-SBSI (Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas).
  • Helena Oliveira Assistentes de Medicina Geral e Familiar, Serviço de Médicos Assistentes do Centro Clínico Ambulatório dos SAMS-SBSI (Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas).

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i3.10509

Palavras-chave:

Risco Cardiovascular Global, SCORE, Framingham, Risco Cardiovascular em Mulheres, Risco Cardiovascular em Diabéticos, Risco Cardiovascular em Idosos

Resumo

Introdução: O risco de vir a sofrer de doença aterosclerótica e suas complicações cardiovasculares, designado por risco cardiovascular global, pode ser avaliado utilizando várias metodologias, baseadas em escalas de risco. Estas entram em linha de conta com diversos factores de risco, interactivos, e apresentam algumas vantagens e limitações que importa considerar. O objectivo da avaliação do risco cardiovascular é identificar grupos de indivíduos que devem ser aconselhados e tratados com o intuito de prevenir a doença cardiovascular, bem como estabelecer o nível de agressividade da terapêutica a instituir. Incluem-se considerações acerca de grupos de risco com características particulares, nomeadamente, mulheres, idosos e diabéticos. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados da Internet, consultadas fontes documentais de referência nas áreas da Cardiologia, Medicina Geral e Familiar e Medicina Interna, incluindo as recomendações de várias organizações internacionais relativas à avaliação do risco cardiovascular. Conclusões: A importância crescente da mortalidade e da morbilidade por doença cardiovascular aterosclerótica torna a avaliação do risco cardiovascular global essencial na prática clínica actual. O cálculo deste risco deve ser regular e dinâmico, exigindo revisão sempre que haja alteração nos factores de risco presentes. O valor obtido deve ser alvo de ponderação pelo médico, considerando aspectos que não são tidos em conta nas escalas, utilizando o senso clínico e adequando as decisões ao indivíduo em causa. As escalas de risco existentes, apesar das limitações que têm, são instrumentos valiosos, contribuindo para decisões médicas assentes em estudos e baseadas na evidência.

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Publicado

2008-05-01

Como Citar

Mafra, F., & Oliveira, H. (2008). Avaliação do risco cardiovascular - Metodologias e suas implicações na prática clínica. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 24(3), 391–400. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i3.10509