O médico de família ideal - Perspectiva do utente
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i5.10546Palavras-chave:
Relação Médico-Doente, Medicina Geral e Familiar, Medicina de Família e ComunidadeResumo
Contexto: A relação médico-doente não se cinge meramente ao plano científico/orgânico, uma vez que tanto o médico como o doente são seres físicos dotados também de profundidade psicológica. Esta relação é fulcral para o sucesso terapêutico e é influenciada por características pessoais e de conduta do médico e do utente. Objectivo: Aferir qual o perfil sociodemográfico, de aparência e de conduta, que os utentes de um Centro de Saúde consideram ser ideal para um Médico de Família. Tipo de estudo, Local e População: Descritivo transversal observacional de amostra de conveniência (n = 199), obtida junto da população utente do Centro de Saúde da Póvoa de Santo Adrião, extensão de Vialonga. Métodos: Aplicação de um questionário através de entrevista directa pelos autores. Resultados e Conclusões: A maioria da amostra atribui importância: a uma aparência cuidada, ao uso de bata, à comunicação com linguagem fácil, ao domínio da língua portuguesa, à pontualidade, à entrega de informação por escrito, à partilha de informação, ao seguimento pelo mesmo Médico de Família em diferentes consultas e ao longo do tempo. Considera também que a duração ideal da consulta é de 11-30 minutos. Para a maioria dos utentes o sexo do Médico de Família ideal é indiferente; parte substancial da amostra feminina prefere um Médico de Família do sexo feminino; a maioria da amostra não tem preferência pela idade do Médico de Família; os utentes portugueses preferem médicos idealmente portugueses; os utentes de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa são maioritariamente indiferentes à nacionalidade do Médico de Família. De uma maneira geral, as características sociodemográficas dos utentes não interferem com a opinião sobre as características do Médico de Família Ideal.Downloads
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