Profilaxia antenatal da Isoimunização RH com imunoglobulina anti-d: Efectividade e riscos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i3.10627Palavras-chave:
Imunoglobulina Anti-D, Isoimunização Rh, Gravidez, Eficácia, Riscos/Efeitos AdversosResumo
Introdução: a administração pós-parto por rotina da Imunoglobulina (Ig) anti-D, bem como a sua administração aquando de eventos de risco para hemorragia transplacentária, diminuiu a incidência de isoimunização Rh de 17% para 0,83-1,5%. Para minimizar este risco prevê-se actualmente a sua administração antenatal por rotina. Visto tratar-se de um hemoderivado é necessário ponderar os riscos inerentes à sua administração. Objectivos: Rever a evidência disponível sobre a efectividade e riscos da administração por rotina da Ig Anti-D durante a gravidez para profilaxia da Isoimunização Rh. Métodos: Pesquisa de artigos de revisão, meta-análises, ensaios clínicos aleatorizados e controlados e normas de orientação clínica na Medline, sites BEM e índex de RMP, publicados em língua portuguesa, inglesa e espanhola, nos últimos 10 anos. Conclusões: A profilaxia antenatal com Ig Anti-D (1.500 UI às 28 semanas ou 500 UI às 28 e 34 semanas gestacionais) é efectiva na prevenção da Isoimunização Rh (SORT C). Nas doses utilizadas é insuficiente para causar anemia ou hemólise clínica no RN e o risco de transmissão de doenças infecciosas é baixo (SORT C). São necessários novos estudos com end-point centrado no paciente para avaliar o impacto desta medida na mortalidade e morbilidade do feto/recém-nascido.Downloads
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