Registo de óbitos em cuidados de saúde primários
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i1.10814Palavras-chave:
«Death Registers», «Primary Health Care»Resumo
Objectivos: Identificar em duas listas médicas do Centro de Saúde da Venda Nova a fonte de informação do Médico de Família relativa aos óbitos e suas causas, bem como as principais causas e locais de ocorrência dos óbitos dos seus utentes. Tipo de estudo: Observacional descritivo e transversal. Local: Centro de Saúde da Venda Nova. População: Utentes inscritos em duas listas do Centro de Saúde da Venda Nova e falecidos no período compreendido entre 1990 e 2008. Métodos: Foi utilizada uma amostra de conveniência constituída pelos utentes inscritos em duas listas do Centro de Saúde da Venda Nova e falecidos no período compreendido entre 1990 e 2008. A fonte de informação do óbito e da causa foi classificada em formal e informal. Resultados: Nos 312 processos consultados a informação do Médico de Família relativa à ocorrência do óbito foi informal em 87%, constituindo a família a sua principal fonte. Já no que respeita à causa, a fonte de informação foi também informal em 45% dos casos, tendo sido formal em 32%. Em 25% a morte resultou de neoplasia maligna e em 22% de doença do aparelho circulatório. O principal local do óbito foi uma Instituição de Saúde. Conclusões: Como constatado neste estudo, grande parte da informação do Médico de Família sobre a ocorrência e causa do óbito dos seus utentes proveio de uma fonte informal. A integração do Médico de Família numa rede de informação formal entre as diferentes instituições de saúde e a criação de um registo de óbitos nos Centros de Saúde poderiam constituir mais-valias para a melhoria dos cuidados de saúde prestados.Downloads
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