Polimedicação em doentes idosos: Adesão à terapêutica
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i2.10838Palavras-chave:
Adesão à Terapêutica, Idoso Polimedicado, PolimedicaçãoResumo
Introdução: Nas últimas décadas, o número de idosos tem aumentado significativamente nas sociedades ocidentais. A este facto está associada uma elevada prevalência de doenças crónicas e, consequentemente, um aumento da polimedicação nesta faixa etária. O idoso tem frequentemente instituídas terapêuticas farmacológicas complexas, que podem conduzir à não adesão à terapêutica, prejudicando o resultado dos tratamentos. Objectivos:Avaliar os níveis de adesão à terapêutica em idosos polimedicados, identificando os factores que afectam essa mesma adesão. Metodologia: Estudo transversal, exploratório, quantitativo e de base populacional, por aplicação de questionário. Amostra: 51 idosos polimedicados de um centro de dia do concelho de Olhão, com idade superior a 60 anos. Diagnóstico de, pelo menos, uma patologia com terapêutica instituída há um mínimo de seis meses, e um mínimo de quatro medicamentos. Variáveis avaliadas: dados sócio-demográficos, tipo de medicamentos prescritos, dificuldades de administração e quantidade de medicamentos administrados diariamente. Resultados: A amostra consistia em aproximadamente 70% de idosos do sexo feminino e 30% do sexo masculino, com idades compreendidas entre 64 e 98 anos (média de 80 anos). Observou-se que todos os idosos aderem à terapêutica, ainda que com diferentes níveis de adesão, sendo 94% completamente ou bastante aderentes à mesma. De entre todas as variáveis estudadas, verificou-se que apenas o estado civil e o esquecimento, enquanto problema associado à administração da terapêutica, afectaram os níveis de adesão. Os resultados obtidos permitiram concluir que muito provavelmente a institucionalização dos idosos conduz a uma maior adesão à terapêutica.Downloads
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