Prevalência e fatores condicionantes do aleitamento materno - Estudo ALMAT
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i6.10900Palavras-chave:
Aleitamento Materno, PrevalênciaResumo
Objetivos: Determinar a prevalência do Aleitamento Materno (AM) aos 6 meses e verificar se o seu abandono precoce se relaciona com a idade materna, paridade, escolaridade, situação profissional, tabagismo, alcoolismo e nível de conhecimento das mães sobre os benefícios da amamentação. Tipo de Estudo: Estudo observacional transversal analítico. Local: Unidade de Saúde Familiar (USF) Lethes e USF Mais Saúde, da Unidade Local de Saúde do Alto Minho. População: Parturientes de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2009 inscritas nas USF referidas. Métodos: Entre 1 de setembro e 15 de outubro de 2010, foi realizada uma entrevista telefónica a 163 parturientes (106 da USF Lethes e 57 da USF Mais Saúde) selecionadas de forma aleatória estratificada proporcional, a partir de uma listagem das parturientes do ano de 2009 dada pelo programa informático SINUS. A informação foi recolhida através da aplicação de um questionário elaborado pelos autores. Foram determinados resultados referentes à estatística descritiva e inferencial. Resultados: A prevalência estimada do AM aos 6 meses foi de 36% (IC 95%, 29% - 43%). Em média, o AM foi mantido durante 5 meses. A prevalência foi maior nas parturientes com maior idade. Verificou-se ainda uma maior prevalência de AM nas parturientes com baixa escolaridade e licenciadas, e menor nas parturientes que frequentaram as aulas de preparação para o parto, mas, na análise estratificada, constatou-se que a idade atuou como variável de confundimento, não se verificando associação estatisticamente significativa para estas variáveis. Conclusões: A prevalência do AM aos 6 meses foi semelhante à dos estudos existentes, mas inferior às metas estabelecidas pela OMS. A associação entre o AM e a idade está em concordância com a literatura. Consideramos que este estudo é original em Portugal na análise de alguns fatores condicionantes da prevalência do AM aos 6 meses, no âmbito dos cuidados primários.Downloads
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