A complexidade da comorbilidade
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v23i2.11125Palavras-chave:
Comorbilidade, Doenças Crónicas, Medidas de Comorbilidade, Gestão de Cuidados de SaúdeResumo
É habitual termos doentes com vários problemas de saúde em simultâneo. Na prática clínica diária, o Médico de Família adapta-se à coexistência de vários problemas num mesmo doente. No entanto,apesar de conhecer diversos tipos de associações de doenças e de reconhecer os diversos tipos de implicações desta coexistência, não dispõe de instrumentos que quantifiquem o seu peso, que o ajudem a ter uma abordagem clínica mais eficiente e que lhe facilitem a coordenação de diversos tipos de cuidados. O doente, por seu lado, não dispõe de instrumentos ou meios que o direccionem no caminho da autonomia e do empoderamento. Este artigo realça diversas implicações da comorbilidade: explicita diversos tipos de actuação na prática clínica, explica a insuficiência de meios para a sua gestão eficiente, descreve diversas medidas de comorbilidade e sugere a necessidade dos Cuidados de Saúde Primários e da Medicina Geral e Familiar se direccionarem para um modelo organizativo de cuidados centrado no doente com várias doenças crónicas em simultâneo.Downloads
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