Quando três gerações adoecem simultaneamente
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v30i4.11350Palavras-chave:
Família, Doença, Médicos de FamíliaResumo
Introdução: A doença pode ser causa ou consequência da rutura de uma homeostasia pré-existente na família. O médico de família ocupa um lugar privilegiado para identificar fatores de risco familiar, reconhecer recursos e estratégias aquando de doença. Esta tarefa pode tornar-se difícil quando vários membros da família adoecem em simultâneo. Descrição do caso: A., 37 anos, sexo feminino, caucasiana, pertencente a uma família nuclear, fase IV do ciclo de Duvall. Em maio de 2012, no puerpério da segunda gravidez, inicia quadro de sudorese, astenia e perda ponderal. Em setembro apresenta febre vespertina e tosse. Recorre à Unidade de Saúde Familiar em novembro onde foram pedidos exames complementares de diagnóstico cujos resultados motivaram encaminhamento ao Serviço de Hematologia do Hospital… Em dezembro foi confirmado diagnóstico de linfoma não Hodgkin. Esteve internada para vários ciclos de quimioterapia, tendo as filhas ficado ao cuidado do marido. Este assumiu as tarefas e a responsabilidade parental para que as filhas sentissem o menos possível a ausência da mãe. Nesse mês foi também diagnosticada neoplasia maligna do cólon à mãe de A., submetida a tratamento cirúrgico no Hospital… Em fevereiro de 2013, a filha mais velha de A. foi submetida a cirurgia otorrinolaringológica e a de 9 meses, em consulta de saúde infantil, apresentava dificuldade na posição de sentar. Em junho, A. terminou a quimioterapia e a filha de 13 meses mantinha atraso do desenvolvimento psicomotor. Comentário: A equipa de saúde, com o objetivo de manter a funcionalidade e minimizar o impacto das várias doenças na família, procurou mobilizar e gerir os recursos de saúde e capacitar os vários membros da família no desenvolvimento de novas competências.Downloads
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