A avaliação do paciente idoso em Medicina Geral e Familiar: desafios e oportunidades
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v30i3.11364Palavras-chave:
Idoso, Funcionalidade, Avaliação de Necessidades, Medicina Geral e Familiar.Resumo
O envelhecimento da população tem consequências na sociedade em geral e na área da saúde em particular. A valorização da funcionalidade e da autonomia na velhice devem orientar a prestação de cuidados de saúde a esta população. Por outro lado, a ocultação de queixas importantes, podendo acarretar uma subidentificação de problemas de saúde, é um dos riscos na avaliação clínica destes pacientes. A avaliação estruturada de necessidades poderá contribuir para uma melhor identificação de problemas de saúde que traduzam deterioração funcional. A investigação internacional identificou cinco áreas primordiais na avaliação das necessidades de cuidados em idosos nos cuidados de saúde primários: visão e audição, mobilidade e quedas, continência de esfíncteres, memória e sofrimento psicológico. Foi sugerido que a avaliação estruturada destas áreas contribuiria com eficiência para a detecção precoce dos factores de risco que favorecem o declínio funcional e que condicionam a qualidade de vida destes pacientes. No entanto, a evidência é ainda escassa sobre a exequibilidade, na prática quotidiana, da avaliação de necessidades em Medicina Geral e Familiar.Downloads
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