Função sexual e qualidade de vida de mulheres: um estudo observacional

Autores

  • Larissa Santana Correia Fisioterapeuta pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Cristina Brasil Fisioterapeuta, Mestranda em Medicina e Saúde Humana pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Marianne Dantas da Silva Fisioterapeuta pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Daiane Fernandes da Cunha Silva Fisioterapeuta pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Hortênsia Oliveira Amorim Fisioterapeuta pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Patrícia Lordêlo Fisioterapeuta, Pós- doutora em Ginecologia pela UNIFESP, Doutora em Medicina e Saúde Humana, Docente dos programas de Pós-graduação de Medicina e Saúde Humana e Tecnologia em Saúde da EBMSP

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v32i6.11961

Palavras-chave:

Disfunção Sexual, Qualidade de Vida, Mulheres

Resumo

Objetivo: Apresentar a prevalência de disfunção sexual e comparar a relação entre função sexual e qualidade de vida em mulheres matriculadas em ginásios. Tipo de estudo: Observacional transversal. Local: Bahia – Brasil. População: Mulheres matriculadas em ginásios. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado em ginásios. Foram incluídas mulheres com idade entre 18 e 60 anos, sexualmente ativas e não grávidas. Foi utilizado um questionário com informações sociodemográficas e clínicas, além do Female Sexual Function Index que avaliou a função sexual, sendo considerados valores do score < = 26 como disfunção sexual, enquanto a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário SF-36. Na comparação dos valores médios encontrados nos scores do SF-36 entre as mulheres com disfunção sexual e adequada função sexual foi utilizado o teste t de Student. Resultados: A amostra foi constituída por 375 mulheres que praticam atividade física, com média de idade de 34,6±10,0 d.p. A frequência de disfunção sexual (DS) foi de 21% e, em todos os domínios do SF-36, as mulheres com DS tinham scores inferiores (p < = 0,01 para os aspectos emocionais e p < = 0,01 para os outros domínios. Observaram-se diferenças mais expressivas nos domínios: saúde mental, aspectos físicos, aspectos emocionais e aspectos sociais, com média ± desvio-padrão, respetivamente, 59,6±18,7, 72,6±33,1, 67,1±38,7 e 69,2±22,8 para mulheres com DS e médias de 72,1±16,8, 85,1±26,6, 78,6±34,4 e 80,7±21,9 para mulheres com AFS (p < 0,01 em todos). Conclusão: A disfunção sexual nesta população tem impacto negativo na qualidade de vida.

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Publicado

01-11-2016

Como Citar

Função sexual e qualidade de vida de mulheres: um estudo observacional. (2016). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 32(6), 405-9. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v32i6.11961

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