Consenso AURORA: risco cardiovascular na pessoa com diabetes mellitus tipo 2

Autores

  • Tiago Maricoto USF Aveiro-Aradas, ACES Baixo Vouga; Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior http://orcid.org/0000-0002-4201-9565
  • José Pedro Antunes USF Viva Saúde, ACES do Baixo Vouga
  • Manuel Rodrigues Pereira UCSP de Alcochete, ACES Arco Ribeirinho
  • Susana Corte-Real USF S. Julião, ACES Lisboa Ocidental e Oeiras
  • Tiago Taveira-Gomes Faculdade de Medicina, Universidade do Porto
  • João Pedro Nobre USF Rodrigues Miguéis, ACES Lisboa Norte

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v36i3.12744

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus tipo 2, Medicina Geral e Familiar, Risco Cardiovascular

Resumo

Objetivo

Desenvolver um documento de consenso orientado para a prática clínica no contexto da Medicina Geral e Familiar relativamente à gestão da farmacológica do risco cardiovascular na pessoa com Diabetes Mellitus Tipo 2.

Métodos

Foi reunido um painel de seis especialistas em Medicina Geral e Familiar que desenvolveu uma revisão bibliográfica não sistemática de recomendações clínicas, meta-análises e estudos originais e de revisão relativos ao controlo dos principais parâmetros de risco cardiovascular no adulto com Diabetes Mellitus Tipo 2. Foi analisada e debatida de modo exaustivo a evidência identificada que foi posteriormente sumarizada num conjunto de recomendações práticas.

Resultados

Foram identificadas 23 fontes bibliográficas, entre recomendações clínicas, estudos originais, meta-análises e estudos secundários com base nos quais se elaboraram 13 recomendações relativas à terapêutica com antidiabéticos, 5 recomendações relativas à terapêutica com anti-hipertensores, 5 recomendações relativas à terapêutica anti-dislipidemica e 10 recomendações relativas à terapêutica com anti-agregantes.

Conclusão

A gestão do risco cardiovascular e da insuficiência cardíaca na pessoa com Diabetes Mellitus Tipo 2 constitui um exercício clínico desafiante que requer uma análise holística e individualizada de cada pessoa. Novas armas farmacológicas estão agora disponíveis, e devem ser utilizadas de forma incisiva para garantir um controlo adequado da glicemia e dos fatores de risco cardiovascular, minimizando a morbimortalidade inerente às complicações da Diabetes Mellitus Tipo 2.

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Publicado

03-07-2020

Edição

Vol. 36 N.º 3 (2020): Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Secção

Revisões

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Como Citar

Consenso AURORA: risco cardiovascular na pessoa com diabetes mellitus tipo 2. (2020). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 36(3), 289-99. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v36i3.12744