O muito que falta aos doentes com necessidades paliativas em Portugal: discussão depois de um estágio internacional
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v39i1.13514Palavras-chave:
Cuidados paliativos, Dignidade, Autonomia, Medicina centrada na pessoaResumo
No contexto dos estágios opcionais do internato específico de medicina geral e familiar realizei três estágios no National Health Service, nas várias tipologias de cuidados paliativos que existem e que, com algumas diferenças, também existem no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Esta experiência permitiu-me encontrar diferenças que julgo poderem alimentar a necessária discussão sobre as mudanças a realizar em contexto nacional. Por outro lado, permitiram-me um olhar diferente sobre a nossa realidade, o caminho já percorrido, mas também aquele que ainda temos pela frente. Acredito ser urgente uma discussão relativa a três temas que me parecem fraturantes e de enorme relevo para que a qualidade dos cuidados prestados seja efetivamente aquela que desejamos num SNS que pretende cuidar de forma holística cada um dos portugueses: “via verde” para doentes e famílias com necessidades paliativas, o respeito pela autonomia dos doentes e famílias e a partilha de experiências e erros, entre profissionais, que pode levar a um crescimento coletivo nesta área.
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Referências
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