Oclusão intestinal na doença maligna avançada

Autores

  • Carolina Monteiro Assistente de Medicina Interna Unidade de Cuidados Continuados / IPO - Porto
  • Ferraz Gonçalves Assistente Graduado de Medicina Interna Responsável da Unidade de Cuidados Continuados / IPO - Porto

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v16i5.9807

Palavras-chave:

Doença Avançada, Oclusão Intestinal, Cirurgia, Tratamento Conservador, Tratamento Sintomático, Cuidados Paliativos

Resumo

A oclusão intestinal é uma das complicações das doenças neoplásicas avançadas, chegando a ter uma incidência de 15%, conforme dados fornecidos por Unidades de Cuidados Paliativos. O quadro clínico é semelhante ao verificado nos casos de obstrução intestinal de causa não maligna. A cirurgia ainda é o tratamento de eleição nesta situação. Contudo, a decisão para a intervenção cirúrgica depende de vários factores, principalmente do estado geral dos doentes, muitas vezes com grande debilidade e caquexia, alguns em fase terminal da sua doença, em quem o risco cirúrgico é maior. Também o desejo do doente e da família é um elemento importante na decisão. Assim, quando a cirurgia não é possível, o doente deve ser tratado duma forma conservadora e de acordo com os sintomas que apresenta. As dores abdominais, as náuseas e os vómitos têm sido actualmente tratados com êxito e os resultados obtidos com o uso dos analgésicos, antieméticos e outros fármacos têm permitido que, em Cuidados Paliativos, outras formas de tratamento invasivo, como é o caso da intubação nasogástrica e das infusões endovenosas por períodos prolongados, raramente sejam necessários. Desta forma é possível a ingestão de líquidos e, em alguns casos, uma refeição ligeira.

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Publicado

2000-09-01

Como Citar

Monteiro, C., & Gonçalves, F. (2000). Oclusão intestinal na doença maligna avançada. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 16(5), 379–85. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v16i5.9807