Porque consultam os utentes o seu médico de família?

Autores

  • J. Gabriel Rodrigues Assistente Graduado de MGF Centro de Saúde de Cascais Extensão do Estoril

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v16i6.9814

Palavras-chave:

Motivos de Consulta, Codificação dos Motivos de Consulta (ICPC), Caracterização da Consulta de MGF

Resumo

Objectivos: Caracterização da consulta de Medicina Geral e Familiar (MGF) através da codificação dos motivos de consulta. Tipo de estudo: Observação, transversal, de base populacional Local do estudo: Centro de Saúde de Cascais, Extensão do Estoril População: Média anual de 721 utentes activos. Métodos: Durante 3 anos, entre Abril de 1997 e Março de 2000, registaram-se os motivos de consulta até um máximo de quatro em cada encontro, utilizando a metodologia da Classificação Internacional de Cuidados Primários (ICPC). Resultados: a) Na distribuição dos motivos de consulta por Capitulos da ICPC, identifica-se o padrão geral «KALRP», na média dos três anos, para os 5 primeiros capitulos. b) Na partição por grupo etário, até aos 24 anos os motivos dos capitulos «A» e «R» ocupam as duas primeiras posições. A partir dos 45 anos predominam os capitulos «K», «A» e «L». Conclusões: Encontraram-se padrões diferentes conforme os agrupamentos etários considerados, pelo que parece haver coerência entre a progressão etária e os motivos de consulta. O padrão geral de morbilidade identificado sugere uma consulta em que sobressaem as actividades relacionadas com a intervenção curativa e os aspectos promocionais de saúde e preventivos da doença.

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Publicado

2000-11-01

Como Citar

Rodrigues, J. G. (2000). Porque consultam os utentes o seu médico de família?. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 16(6), 442–52. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v16i6.9814

Edição

Secção

Investigação Original