Incidência anual de diabetes Mellitus em Portugal: resultados da rede médicos-sentinela, de 1992 a 1999.

Autores

  • Isabel Marinho Falcão Assistente Graduada de Clínica Geral, ONSA/INSA;
  • Paulo Jorge Nogueira Estatista, ONSA/INSA;
  • Zilda Pimenta Operadora de Registo de Dados,ONSA/INSA

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v17i6.9857

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Médicos-Sentinela, Taxa de Incidência

Resumo

Objectivos: Estimar as taxas de incidência anuais da DM, por grupo etário e por sexo, bem como o número de novos casos da doença, para a população portuguesa; estudar ainda as circunstâncias do diagnóstico, a hospitalização por suspeita do diagnóstico de DM e o tipo de DM (insulino-dependente e não insulino-dependente). Tipo de estudo: Estudo de incidência. Local: Centros de Saúde onde havia Médicos-Sentinela. População: Utentes inscritos nas listas dos médicos de Clínica Geral que, de 1992 a 1999, integraram a Rede Médicos-Sentinela. Métodos: Cerca de 200 Médicos-Sentinela exercendo a respectiva actividade em Centros de Saúde de todo o país, notificaram, semanalmente e de forma voluntária, todos os novos casos de DM ocorridos nos utentes das suas listas, de 1992 a 1999. Toda a informação foi enviada, em suporte de papel, para a divisão de Epidemiologia da Direcção-Geral da Saúde. Resultados e Conclusões: estimou-se em 270,3/105 a incidência anual da DM em Portugal, no período 1992-1999 e em 26.810 o número de novos casos anuais da doença, dos quais 643 casos insulino-dependentes. Não se verificaram diferenças entre as taxas de incidência nos dois sexos, apesar da taxa no sexo masculino apresentar, no período em estudo, uma tendência crescente. A hospitalização, por suspeita do diagnóstico de DM ocorreu, com maior frequência, nos diabéticos insulino-dependentes do que nos não insulino-dependentes.

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Publicado

01-11-2001

Edição

Secção

Investigação Original

Como Citar

Incidência anual de diabetes Mellitus em Portugal: resultados da rede médicos-sentinela, de 1992 a 1999. (2001). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 17(6), 447-57. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v17i6.9857

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