Criança maltratada
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v17i6.9858Palavras-chave:
Crianças Maltratadas, Famílias Maltratantes, Maus Tratos InfantisResumo
INTRODUÇÃO: Os estudos efectuados sobre o tema Criança Maltratada, têm tido um carácter local ou têm sido estudos pontuais de casos que são do conhecimento público através dos media. Não obstante, tudo aponta para que representem uma «ponta insignificante» do «iceberg» da prevalência real de casos de sevícias infantis. Esta revisão temática visa também a sensibilização dos profissionais de saúde para este problema tão sub-diagnosticado ainda em Portugal. MÉTODOS: Na Medline foram seleccionados os artigos publicados nos últimos cinco anos. Também foram consultados livros de texto e revistas científicas recentes para sistematizar conhecimentos e fundamentar actuações. CORPO DE REVISÃO: A autora efectuou uma abordagem nas perspectivas histórica e sociológica, da referida temática. Fez-se ainda uma descrição clínica exaustiva dos vários tipos de sevícias infantis e enumerou-se uma panóplia de sinais indicadores de alta suspeição de maus tratos à criança. Por último, abordou-se qual o modo de actuação mais adequado face ao binómio criança maltratada/ família maltratante. CONCLUSÃO: Tem que se sensibilizar a Comunidade para o facto de que maltratar uma criança é crime. Todos os técnicos de saúde directamente envolvidos com uma criança maltratada, devem sentir-se responsabilizados na resolução deste complexo problema. O Médico de Família, como agente prestador de cuidados de saúde mais próximo da Comunidade, pode e deve assumir um papel crucial na prevenção deste flagelo social.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores concedem à RPMGF o direito exclusivo de publicar e distribuir em suporte físico, electrónico, por meio de radiodifusão ou em outros suportes que venham a existir o conteúdo do manuscrito identificado nesta declaração. Concedem ainda à RPMGF o direito a utilizar e explorar o presente manuscrito, nomeadamente para ceder, vender ou licenciar o seu conteúdo. Esta autorização é permanente e vigora a partir do momento em que o manuscrito é submetido, tem a duração máxima permitida pela legislação portuguesa ou internacional aplicável e é de âmbito mundial. Os autores declaram ainda que esta cedência é feita a título gratuito. Caso a RPMGF comunique aos autores que decidiu não publicar o seu manuscrito, a cedência exclusiva de direitos cessa de imediato.
Os autores autorizam a RPMGF (ou uma entidade por esta designada) a actuar em seu nome quando esta considerar que existe violação dos direitos de autor.