O que provoca realmente a mudança nos fumadores? Algumas reflexões
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v21i2.10122Palavras-chave:
Cessação de Hábitos Tabágicos, Dependência Nicotínica, Entrevista de Motivação, Aconselhamento, Estádios de Mudança, Processos de MudançaResumo
Com base num percurso pessoal, o texto apresenta dez reflexões sobre a prática clínica em desabituação tabágica: 1. Começa por se referir a complexidade e a importância desta problemática. 2. Depois, é realçada a força da dependência nicotínica, a qual é mantida, quer por um processo de auto-medicação, quer por determinantes sócio-demográficos. 3. Discute-se como poderá o fumador manter o seu sentido de coerência interna, ao envolver-se numa conduta auto-destrutiva. 4. Criticam-se as abordagens persuasivas e enfatizam-se os processos baseados na empatia e na pessoa. 5. Realça-se o papel da auto-eficácia e da auto-transcendência na consolidação da mudança. 6. Caracteriza-se a tomada de decisão como um processo marcado pela ambivalência e liberdade de escolha. 7. Define-se a motivação como um fenómeno dependente de competências pessoais e de um sentido existencial. 8. Sublinha-se a importância das interacções verbais no movimento de mudança pessoal. 9. Apresentam-se os principais componentes dos programas para deixar de fumar e as principais dificuldades no seu manuseamento. 10. Finalmente, sublinha-se a pertinência de recorrer a várias técnicas e abordagens complementares no tratamento de fumadores.Downloads
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