Fumo ambiental e saúde
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v22i2.10232Palavras-chave:
Risco, Tabagismo, Fumo AmbientalResumo
Introdução: O fumo do tabaco é hoje o principal e mais disseminado poluente presente no meio interior e a sua tão propalada inocuidade é totalmente refutada pela vasta evidência científica disponível, sendo os riscos susceptíveis de serem total prevenidos. Objectivos: Proceder à revisão do conhecimento disponível sobre a qualidade do ar interior e os riscos para a saúde. Métodos: Trata-se de um artigo de revisão que inclui as seguintes componentes: 1) Exposição ao Fumo Ambiental, 2) Avaliação do risco, 3) Implicações para a política de saúde, 4) Implicações para os profissionais de saúde. Resultados: Uma criança cuja mãe fuma tem uma probabilidade aumentada em 70% de sofrer de problemas respiratórios, sendo esta probabilidade de 30% se o pai for fumador. Quem nunca fumou tem um risco aumentado de 24% de vir a ter cancro do pulmão se vive com um fumador, sendo este risco de 30% para a doença isquémica cardíaca. Conclusões: O FA não é susceptível de ser controlado para níveis de «risco aceitáveis» para carcinogénios no ar, quer por diluição, por ventilação ou por limpeza do ar. O IARC classificou a «mistura complexa» que compõe o fumo do tabaco como carcinogénica (Grupo 1). Uma efectiva política de saúde baseada em evidência científica sólida não se constrói exclusivamente com medidas legislativas. Aos profissionais de saúde compete contribuir activamente para a indispensável mudança de cultura e comportamentos e actuar de acordo com o «estado da arte».Downloads
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