Enxaqueca: Fisiopatogenia, clínica e tratamento
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v22i4.10267Resumo
A enxaqueca é uma entidade clínica clássica com características bem definidas, mas também com alguma variabilidade. Tem um perfil temporal paroxístico, com episódios de frequência e duração variáveis, intervalados por períodos totalmente assintomáticos. A prevalência da enxaqueca no adulto situa-se entre 10% e 15%, com consequências sócio-económicas importantes. É aceite uma maior prevalência da enxaqueca no sexo feminino; a razão homem:mulher é, consoante os estudos, de 1:2-3. A história de enxaqueca inicia-se habitualmente em adolescentes ou jovens adultos, podendo surgir na infância. Rapazes e meninas serão igualmente atingidos; o predomínio do sexo feminino só aparece na adolescência. No entanto, em cerca de 10% dos casos a enxaqueca aparece depois dos 40 anos. Uma primeira crise depois dos 45 anos, sendo possível, obriga a investigação clínica para exclusão de uma cefaleia sintomática.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores concedem à RPMGF o direito exclusivo de publicar e distribuir em suporte físico, electrónico, por meio de radiodifusão ou em outros suportes que venham a existir o conteúdo do manuscrito identificado nesta declaração. Concedem ainda à RPMGF o direito a utilizar e explorar o presente manuscrito, nomeadamente para ceder, vender ou licenciar o seu conteúdo. Esta autorização é permanente e vigora a partir do momento em que o manuscrito é submetido, tem a duração máxima permitida pela legislação portuguesa ou internacional aplicável e é de âmbito mundial. Os autores declaram ainda que esta cedência é feita a título gratuito. Caso a RPMGF comunique aos autores que decidiu não publicar o seu manuscrito, a cedência exclusiva de direitos cessa de imediato.
Os autores autorizam a RPMGF (ou uma entidade por esta designada) a actuar em seu nome quando esta considerar que existe violação dos direitos de autor.