La incierta prevención del cáncer de cuello de útero con la vacuna contra el virus del Papiloma humano
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v23i5.10404Palavras-chave:
Vacinas, Vírus do papiloma humano, AvaliaçãoResumo
Em 2007 foi comercializada a vacina contra o vírus do papiloma humano, com a que se propõe vacinar meninas com idades de 11 e 12 anos para a prevenção primária do cancro do colo do útero, devido à forte associação entre o cancro cervical e alguns tipos oncogénicos do vírus. A vacina foi rapidamente incluída no calendário vacinal da maioria dos países desenvolvidos. Neste texto faz-se uma revisão das bases científicas dessa decisão. Os pontos chave são: a ausência de alterações na epidemiologia da infecção, a estabilidade ou diminuição da incidência e da mortalidade do cancro do colo do útero, a ausência de correlação entre os níveis de imunidade serológica e de imunidade natural, o impacto da vacina na ecologia do vírus, as avaliações de custo-eficácia que dependem da duração desconhecida da imunização, a dependência excessiva da investigação financiada pela indústria farmacêutica, e a necessidade de manter a citologia de rastreio. Seriam necessários mais tempo e mais informação antes de introduzir a vacina no calendário vacinal.Downloads
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