Impacte do aumento das taxas moderadoras na procura dos cuidados de saúde primários na USF do Parque

Autores

  • António Ramos Licenciado em Medicina Veterinária pela Universidade de Évora. Mestre em Patologia Experimental pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Aluno do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
  • Catarina Rúbio Aluno do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
  • Diogo Rodrigues Aluno do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
  • Gonçalo Nunes Aluno do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
  • Joana Bettencourt Aluno do 5º ano do Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
  • Samuel Ângelo Licenciado em Medicina Dentária pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Aluno do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
  • Sónia Coelho Aluno do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
  • Vasco Maria Professor Auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Instituto de Medicina Preventiva. Regente da Disciplina de Medicina Geral e Familiar

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v29i2.11056

Palavras-chave:

Taxas Moderadoras, Acessibilidade, Cuidados de Saúde Primários

Resumo

Objectivos: Averiguar o impacte do aumento das taxas moderadoras na procura dos cuidados de saúde primários na USF do Parque. Comparar as afluências às consultas na USF do Parque nos períodos homólogos de 1 de Janeiro a 31 de Maio dos anos 2011 e 2012. Identificar outros factores relevantes na afluência dos utentes às consultas da USF. Tipo de Estudo: Longitudinal retrospectivo, Observacional e Analítico. Local: USF do Parque, ACES Lisboa Norte. População: Utentes utilizadores da USF do Parque. Métodos: Amostragem por conveniência. Colheita de dados realizada através de questionário e consulta dos registos informáticos da USF. Análise dos resultados através do programa SPSS Statistics versão 19, com nível de significância estatística de 5%, com recurso aos testes t de Student, Anova, correlação de Pearson e correlação de Spearman. Resultados: Foram analisados 338 doentes com predomínio do sexo feminino (n = 241; 71,3%), com uma média de idades de 57 anos (DP = 18,92). Registou-se um aumento do número de consultas de 2011 para 2012 de 0,87 consultas por utente (IC95%: 0,623-1,129) (p >= 0,01). Utentes mais idosos, com mais patologias e medicação diária apresentam maior afluência às consultas (p >= 0,05). Houve menos consultas em utentes cujo rendimento mensal do agregado é elevado (p >= 0,05). Verificou-se ainda uma correlação positiva superior entre o número total de patologias e consultas na população isenta, em 2012 (p >= 0,05). Conclusões: O número de consultas em 2012 foi superior a 2011. A idade avançada, a multipatologia e a medicação diária justificam um maior número de consultas de seguimento. Um maior rendimento económico contribuiu para uma menor afluência em ambos os períodos. O aumento das taxas moderadoras não apresentou um impacte negativo no recurso às consultas da USF do Parque.

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Publicado

2013-03-01

Como Citar

Ramos, A., Rúbio, C., Rodrigues, D., Nunes, G., Bettencourt, J., Ângelo, S., Coelho, S., & Maria, V. (2013). Impacte do aumento das taxas moderadoras na procura dos cuidados de saúde primários na USF do Parque. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 29(2), 90–6. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v29i2.11056