Perfil do orientador de formação: critérios de seleção (workshop)
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v40i3.13906Palavras-chave:
Medicina geral e familiar, Orientador, Perfil do orientador de formação, Capacidade formativa internatoResumo
O crescente número de orientadores de internato médico em MGF aumenta a capacidade formativa, o que não é acompanhado pela maior colocação de médicos internos na maioria dos locais. Assim, torna-se necessário estabelecer localmente critérios de seleção que garantam justiça e transparência no processo de atribuição de vagas para a colocação de novos internos. Com o objetivo de debater o tema entre orientadores realizou-se um workshop no Open Day do Orientador da ARSLVT, em maio de 2023. Convidados a selecionar as características que mais valorizavam, a partir de um processo de reflexão conjunta e metodologias participativas, os participantes sugeriram alguns sistemas mais objetivos de seriação de critérios aplicáveis ao orientador, à unidade e à equipa que o acolhe. Concluiu-se ser difícil a elaboração de critérios consensuais, uma vez que a valorização dos mesmos é subjetiva e decorre de experiências pessoais prévias e da realidade local.
Downloads
Referências
Colégio de Medicina Geral e Familiar. Requisitos para obtenção de idoneidade formativa [Internet]. Lisboa: Ordem dos Médicos; 2019 Aug. Available from: https://ordemdosmedicos.pt/wp-content/uploads/2019/05/CIF-MGF-2019.08.01.pdf
Walsh A, Antao V, Bethune C, Cameron S, Cavett T, Clavet D, et al. Fundamental teaching activities in family medicine: a framework for faculty development [Internet]. Mississauga, ON: College of Family Physicians of Canada; 2015. Available from: https://www.cfpc.ca/CFPC/media/Resources/Education/FTA_GUIDE_TM_ENG_Apr15_REV.pdf
Committee of GP Education Directors. Guidance for deaneries/LETBs on the standards for GP specialty training [Internet]. London: Royal College of General Practitioners; 2014. Available from: https://gp-training.hee.nhs.uk/bucks/wp-content/uploads/sites/95/2021/09/Guidance_for_-Deaneries-on_the_Standards_for_GP_Training-FINAL-Jan_2014.pdf
Allen J, Swab I, Price E, Windak A. Framework for continuing educational development of trainers in general practice/family medicine in Europe [Internet]. EURACT; 2012. Available from: https://apmgf.pt/apmgfbackoffice/files/FrameworkCEDTGPFM.pdf
Guldal D, Windak A, Maagaard R, Allen J, Kjaer NK. Educational expectations of GP trainers: a EURACT needs analysis. Eur J Gen Pract. 2012;18(4):233-7.
Michels NR, Maagaard R, Buchanan J, Scherpbier N. Educational training requirements for general practice/family medicine specialty training: recommendations for trainees, trainers and training institutions. Educ Prim Care. 2018;29(6):322-6.
Lember M, Zebiene E, editors. EURACT Statement on selection of trainers and teaching practices for specific training in general practice [homepage]. EURACT; 2002. Available from: https://www.euract.eu/resources/view/euract-statement-on-selection-of-trainers-and-teaching-practices-for-specific-training-in-general-practice
Portaria nº 79/2018, de 16 de março. Diário da República. I Série;(54).
Carvalho F, Ventura T, Barroso R. Perfil de competências do orientador de formação [Skills of the residency trainer]. Rev Port Clin Geral. 2004;20(1):147-52. Portuguese
Fluit CR, Bolhuis S, Grol R, Laan R, Wensing M. Assessing the quality of clinical teachers: a systematic review of content and quality of questionnaires for assessing clinical teachers. J Gen Intern Med. 2010;25(12):1337-45.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Os autores concedem à RPMGF o direito exclusivo de publicar e distribuir em suporte físico, electrónico, por meio de radiodifusão ou em outros suportes que venham a existir o conteúdo do manuscrito identificado nesta declaração. Concedem ainda à RPMGF o direito a utilizar e explorar o presente manuscrito, nomeadamente para ceder, vender ou licenciar o seu conteúdo. Esta autorização é permanente e vigora a partir do momento em que o manuscrito é submetido, tem a duração máxima permitida pela legislação portuguesa ou internacional aplicável e é de âmbito mundial. Os autores declaram ainda que esta cedência é feita a título gratuito. Caso a RPMGF comunique aos autores que decidiu não publicar o seu manuscrito, a cedência exclusiva de direitos cessa de imediato.
Os autores autorizam a RPMGF (ou uma entidade por esta designada) a actuar em seu nome quando esta considerar que existe violação dos direitos de autor.