Prevalência do aleitamento materno no distrito de Viana do Castelo nos primeiros seis meses de vida
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v20i5.10073Palabras clave:
Aleitamento Materno, Prevalência, AdesãoResumen
Justificação: As vantagens do aleitamento materno englobam benefícios para a criança, mãe, família e sociedade em geral. Apesar da adesão inicial ser elevada, verifica-se declínio acentuado nos primeiros meses de vida. O conhecimento da realidade permitirá uma intervenção efectiva a nível dos cuidados de saúde primários (CSP). Objectivos: Determinar a prevalência do aleitamento materno no distrito de Viana do Castelo à data da alta da maternidade e durante os primeiros seis meses de vida; conhecer as causas mais frequentes de abandono e avaliar a relação entre a duração do aleitamento e a escolaridade da mãe, profissão, paridade e tipo de parto. Tipo de estudo: Estudo descritivo transversal. Local do estudo: Hospital de Santa Luzia/Distrito de Viana do Castelo. População: Mulheres que tiveram os seus filhos no Hospital de Viana do Castelo no ano 2002. Métodos: Utilizou-se uma amostra de conveniência (n= 197). A recolha de dados efectuou-se através de questionário, aplicado à data da alta da maternidade e posteriormente aos dois, quatro e seis meses. Resultados: A prevalência do aleitamento materno à data da alta da maternidade foi de 97,5%, diminuindo para respectivamente 65,7%, 50% e 35,4% aos dois, quatro e seis meses de vida. A causa de abandono mais frequentemente referida foi a «hipogaláctia». Foi encontrada dependência entre a duração do aleitamento e a paridade. Conclusões: A adesão ao aleitamento materno encontrada foi satisfatória quando comparada com os diversos estudos. Contudo, aos quatro meses apenas 50% das mulheres amamentam, o que justifica que se implementem medidas a nível dos CSP, sendo o grupo alvo de intervenção as mulheres primíparas.Descargas
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