Revistas Médicas e Formação em Medicina Geral e Familiar

Autores/as

  • Jaime Correia De Sousa Médico de Família, USF Horizonte, CS de Matosinhos Orientador de Formação do Internato Complementar de Clínica Geral
  • Ana Mateus Médica de Família, USF Oceanos, CS de Matosinhos

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v21i1.10107

Palabras clave:

Formação Médica Contínua, Revistas Médicas, Internato Complementar de Clínica Geral

Resumen

Justificação: O Internato Complementar é um momento privilegiado de estímulo a práticas de educação médica contínua de qualidade e de divulgação da produção científica, cujas características será útil conhecer para planear estratégias de actuação nessa área. Objectivos: Caracterizar os hábitos e as necessidades de leitura de revistas médicas, as estratégias de acesso à informação e a publicação de trabalhos científicos dos Orientadores de Formação (OF) e dos Internos Complementares (IC) de Clínica Geral. Tipo de estudo: transversal e analítico. População e local: IC e OF do Internato Complementar de Clínica Geral da Zona Norte de Portugal activos em Abril e Maio de 2001. Metodologia: Obteve-se uma amostra de conveniência que incluiu 72 IC e 48 OF, à qual foi aplicado um questionário auto-administrado. Resultados: A revista mais referida nos hábitos de leitura foi a Revista Portuguesa de Clínica Geral (RPCG), mencionada por 60% dos inquiridos; 55% dos inquiridos dedicou, na semana prévia, 1 hora ou menos à leitura de revistas médicas. Os OF gastaram mais tempo do que os IC na leitura de artigos científicos. Cerca de 94% dos respondentes tinham acesso a um computador pessoal; 85% destes tinham acesso à Internet. Os IC parecem utilizar significativamente mais a Internet do que os OF para pesquisas na Medline. Só cerca de 1/4 dos inquiridos tinha publicado artigos científicos em revistas médicas, 53% dos quais estudos originais. A revista de publicação mais referida foi a RPCG. Os OF publicaram mais do que os IC. Discussão: Os hábitos de leitura parecem resultar directamente das necessidades formativas ou da prática dos inquiridos. Os Internos parecem mais familiarizados com a Internet. Os Formadores, tendo tido maiores oportunidades, publicaram mais trabalhos científicos. Os resultados evidenciam uma menor disponibilidade de tempo para a leitura de revistas médicas do que outros trabalhos encontrados na literatura.

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Publicado

2005-01-01

Cómo citar

Revistas Médicas e Formação em Medicina Geral e Familiar. (2005). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 21(1), 23-42. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v21i1.10107

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