Referenciação e comunicação entre cuidados primários e secundários

Autores/as

  • Sandra Barreiro Assistente Eventual Centro de Saúde de Queluz

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v21i6.10184

Palabras clave:

Referenciação, Articulação, Cuidados Primários, Cuidados Secundários

Resumen

Objectivo: Caracterizar, numa população restrita de médicos especialistas de medicina geral e familiar, alguns aspectos da articulação entre os cuidados de saúde primários e secundários. Metodologia: Estudo observacional, descritivo e transversal, tendo tido a participação de 24 médicos de família a exerc e rem a sua actividade em centros de saúde do distrito de Lisboa e distrito de Almada. O estudo prolongou-se por nove meses, tendo cada médico recebido uma caderneta destinada à colheita de dados. As re f e renciações foram registadas durante oito semanas, e os dados de seguimento (resposta dos cuidados secundários) foram recolhidos durante nove meses. Resultados: Das 415 re f e renciações, 57 foram para o Serviço de Urgência e 358 foram para a Consulta regular de Especialidade dos cuidados secundários. Durante os nove meses do estudo foram realizadas 2/3 das consultas pedidas pelos médicos de família, e uma em cada três dessas consultas enviou informação clínica de retorno. O destino definido como Outros (privado e convencionado), foi o que ofereceu a melhor taxa de resposta, quer em termos de consultasrealizadas, quer no envio de informação clínica de retorno ao médico de família. A demora média das consultas realizadas foi de 58,2 dias, com metade dos doentes atendidos nos primeiros 39 dias. Metade das respostas dos cuidados secundários chegaram às mãos dos médicos de família nos primeiros seis dias da sua execução. A grande maioria dos médicos de família desconhece as razões de ausência de informação clínica de retorno. Conclusão: Os resultados obtidos não podem generalizar-se para os MF, para as especialidades ou para as instituições referidas. No entanto, e comparando com outros estudos anteriores, os resultados não são muito diferentes, pelo que, provavelmente, a realidade nacional não estará muito longe do que se observa nesta amostra.

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Publicado

2005-11-01

Cómo citar

Referenciação e comunicação entre cuidados primários e secundários. (2005). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 21(6), 545-53. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v21i6.10184