Tabagismo nos médicos e enfermeiros da cidade do Porto
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v22i1.10206Palabras clave:
Tabagismo, Prevalência, Médicos, EnfermeirosResumen
Introdução: Estão publicados poucos estudos sobre tabagismo nos profissionais de saúde, que desempenham um importante papel nos programas de cessação tabágica e apresentam prevalência de tabagismo superior à população em geral. Objectivos: Os principais objectivos deste trabalho são determinar a prevalência de tabagismo em médicos e enfermeiros da cidade do Porto e avaliar a sua motivação para deixar de fumar, a sua dependência tabágica e alguns factores associados. Tipo Estudo: Estudo observacional transversal analítico. População e Local: Médicos e enfermeiros da cidade do Porto. Metodologia: Amostra de conveniência à qual foi aplicado um questionário de auto-preenchimento. Utilizaram-se o Teste Richmond para determinação da motivação para deixar fumar e o Teste Fagerström para avaliação da dependência tabágica. Resultados: A prevalência de tabagismo foi de 20,5%. Relativamente aos fumadores, 63% iniciaram o consumo de tabaco com idade ³18 anos, 59% consideram ter tentado seriamente deixar de fumar pelo menos uma vez e 77% fumam no local de trabalho. A motivação para deixar de fumar foi moderada a elevada em 63% dos fumadores. O grau de dependência tabágica foi elevado em 20% dos fumadores. Conclusões: A prevalência de fumadores nos profissionais de saúde é elevada, e está de acordo com caracterização de Portugal no estádio II da epidemia do tabaco. Uma elevada proporção de fumadores está motivada para cessar o consumo e apenas 20% dos fumadores necessitarão de apoio especial, nomeadamente nas opções de tratamento farmacológico.Descargas
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