Nomes de fármacos - Uma escolha aleatória ou um efeito placebo
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v23i1.10324Palabras clave:
Fármacos, Efeito placebo, Nomes comerciais, ÉticaResumen
Introdução: A escolha do nome comercial de um fármaco não é uma escolha inocente; existem diversas regras pelas quais se rege a atribuição do nome dos novos fármacos e o nome atribuído a um fármaco pode colocar questões éticas importantes. Objectivo: Este estudo teve como principal objectivo analisar os nomes comerciais dos fármacos vendidos em Portugal. Metodologia: A partir do registo do Índice Nacional Terapêutico foram analisados todos os medicamentos registados, correspondendo a 1.315 nomes comerciais de fármacos pertencentes a 12 grupos terapêuticos. Resultados: De um modo global, 26% dos fármacos foram classificados como tendo nomes atribuídos de acordo com o nome químico da substância activa; em 26% dos casos, o nome foi baseado nas indicações do fármaco ou na sua acção, estando este tipo de classificação associado com o nome químico em 4% e com o nome do laboratório produtor em 1% dos casos. Quarenta por cento dos fármacos analisados tinham nomes considerados opacos. O tipo de nome atribuído variou consoante o grupo terapêutico em causa. Discussão e Conclusões: Podemos afirmar que uma elevada percentagem de fármacos tem nomes comerciais que evocam algum tipo de sugestão, seja ela uma sugestão mais directa ao consumidor, seja um tipo de sugestão mais dirigido aos profissionais de saúde ou ainda um tipo de informação mais assertiva.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.