Terapêutica anti-hipertensiva em doentes diabéticos

Autores/as

  • Sandra António Médica Interna de Medicina Interna
  • Patrícia Ferreira Médica Interna de Medicina Interna
  • Maria Cristina Esteves Assistente Hospitalar Graduada de Medicina Interna, Núcleo da Diabetes - Hospital Distrital de Santarém, EPE, Serviço de Medicina I
  • Nuno Cabanelas Médico Interno de Cardiologia

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i3.10510

Palabras clave:

Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Fármacos Anti-hipertensores

Resumen

Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial são entidades clínicas que se associam frequentemente num mesmo doente; juntas exercem um efeito sinérgico provocando, entre outras, deterioração acelerada da função renal e um aumento do risco cardiovascular. A tensão arterial no doente diabético deve ser rigorosamente controlada de modo a atingir valores inferiores a 130/80 mmHg. Objectivos: Análise das classes farmacológicas de anti-hipertensores mais indicadas no tratamento do diabético hipertenso. Métodos: Revisão bibliográfica incluindo tratados de referência e artigos recentemente publicados nas áreas da Diabetologia e Hipertensão Arterial. Conclusões: Os anti-hipertensores de primeira linha deverão ser os inibidores da enzima de conversão da angiotensina I, devido aos seus efeitos protectores renais e cardiovasculares, ou os antagonistas dos receptores de angiotensina II, caso haja intolerância ou contra-indicação aos primeiros. A estes podem-se associar diuréticos tiazídicos em baixa dose. Numa segunda linha do arsenal terapêutico temos os b-bloqueantes e os bloqueadores dos canais de cálcio. Os diuréticos de ansa, agentes centrais e a-bloqueantes são fármacos de terceira linha a ser empregues face a casos de hipertensão arterial resistente às classes anteriores e/ou em casos específicos.

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Publicado

2008-05-01

Cómo citar

Terapêutica anti-hipertensiva em doentes diabéticos. (2008). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 24(3), 403-9. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i3.10510