Cobertura vacinal contra a Hepatite B dos profissionais de saúde do Centro de Saúde de Queluz
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i6.10687Palabras clave:
Vacinação, Hepatite B, Profissionais de SaúdeResumen
Introdução: A Hepatite B é uma importante causa de morbilidade e mortalidade a nível mundial, existindo transmissão relacionada com exposição ocupacional.A vacinação contra a hepatite B induz protecção elevada, encontrando-se incluída no Plano Nacional de Vacinação e prevista para grupos de risco, nomeadamente para os profissionais de saúde. Objectivo: Determinar a prevalência da vacinação contra a Hepatite B nos profissionais de saúde do Centro de Saúde de Queluz. Tipo de estudo: Descritivo, transversal, observacional. Local: Centro de Saúde de Queluz População: Profissionais de saúde pertencentes a grupos de risco Métodos: Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação para as Unidades de Saúde (SINUS) ou da consulta directa do Boletim Individual de Saúde e na ausência destes por inquérito aos profissionais. Foram consideradas as variáveis - sexo, idade, profissão, estado vacinal relativamente à hepatite B. Resultados: A população foi constituída por 132 indivíduos, obtendo-se resultados respeitantes a 104 indivíduos. Entre estes, 81,7% apresentaram vacinação completa, 5,8% incompleta e 12,5% não apresentaram qualquer vacinação. Apresentaram uma vacinação completa 92,1% dos enfermeiros, 79,7% dos médicos e 42,9% dos auxiliares. Os auxiliares de acção médica foram o grupo com maior percentagem de ausência de vacinação - 28,6%, seguidos dos médicos - 16,9% e dos enfermeiros - 2,6%. Conclusões: Será importante avaliar se estes dados revelam, efectivamente, baixas taxas de cobertura vacinal contra a hepatite B nos profissionais de saúde, alargando este estudo a outros profissionais de outros centros de saúde. Dada a indicação clara no sentido da vacinação destes profissionais, poder-se-á actuar junto dos indivíduos não vacinados de modo a veicular informação de forma perceptível, enfatizando os benefícios obtidos com a prevenção primária. Contudo, deverá ser ponderada a possibilidade de realização de futuros estudos, no sentido de avaliar os motivos que levam a esta não vacinação.Descargas
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