Satisfação do doente: Importância da comunicação médico-doente

Autores/as

  • Catarina Agostinho Aluno 5.º ano Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior
  • Miguel Cabanelas Aluno 5.º ano Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior
  • Daniela Franco Aluno 5.º ano Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior
  • Joana Jesus Aluno 5.º ano Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior
  • Henrique Martins Professor Auxiliar Convidado Faculdade Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i2.10725

Palabras clave:

Comunicação Verbal, Comunicação Não-Verbal, Satisfação do Doente, Relação Médico-Doente

Resumen

Objectivos: Explorar aspectos da comunicação verbal e não verbal integrantes da relação médico-doente, determinando de que forma influenciam a satisfação dos doentes. Tipo de Estudo: Transversal Local: Serviço de Urgência (S.U.) do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB). População: Utentes do serviço de Urgência Métodos: Aplicação de questionário por entrevista directa a 200 doentes com idade igual ou superior a 18 anos incidindo nas variáveis: género, idade e nível de instrução dos doentes e importância por estes atribuída a aspectos do médico como género, idade e aspectos da comunicação verbal (volume e velocidade do discurso, tipo de vocabulário, pronúncia) e não verbal (contacto visual, vestuário, penteado, proximidade física e gestos) deste. Resultados: A maioria dos doentes refere atribuir importância à velocidade do discurso (83,5%), ao contacto visual (90%), à proximidade física (68,5%) e ao facto de o médico acenar enquanto os ouve (70%). Porém a pronúncia (68%), a forma como o médico se veste (69,5%) e se penteia (78%) e o acto de gesticular (63,5%) não parecem ser importantes. Quando inquiridos sobre aspectos mais específicos da comunicação, alguns doentes estão mais satisfeitos quando: o médico fala devagar (95,7%), usa um tom igual ao seu (87%), utiliza termos comuns (94,3%), se veste de maneira informal (82,3%), se senta à sua frente do outro lado da secretária (57,3%), estabelece contacto físico (67,5%) e quando os médicos do género feminino têm cabelo comprido (66,7%) e cuidado (93,8%). Ao serem questionados quanto ao género e idade do médico que mais contribui para a sua satisfação, os doentes revelam uma preferência por médicos do sexo feminino (75,7%) e por aqueles que tenham idade inferior a 50 anos (70,1%). Conclusão: Parecem existir variáveis de comunicação verbal e não-verbal integrantes da relação médico-doente que influenciam a satisfação do doente.

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Publicado

2010-03-01

Cómo citar

Satisfação do doente: Importância da comunicação médico-doente. (2010). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 26(2), 150-7. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i2.10725