Escolher a especialidade de Medicina Geral e Familiar. Opção inicial ou uma alternativa?
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i4.10762Palabras clave:
Medicina Geral e Familiar, Internato médico, Motivos Invocados para Escolher uma Especialidade, Escola MédicaResumen
Objectivos: Avaliar o grau de influência dos factores identificados para a escolha da especialidade de Medicina Geral e Familiar, em Portugal; analisar a importância de factores intrínsecos à especialidade, nas escolhas profissionais da referida população. Tipo de Estudo: Estudo observacional, transversal e analítico. Local: Portugal continental. População: Médicos que iniciaram o Internato Médico de Medicina Geral e Familiar, durante o ano de 2005 (N = 228). Métodos: Inquérito por questionário administrado a todos os médicos, solicitando que indicassem a importância de um conjunto de factores na sua escolha da especialidade (14 itens numa escala tipo Likert de 5 pontos). Determinação de estatísticas descritivas e análise bivariada, para comparação de médias em função da caracterização da população (a = 0,05). Resultados: Do total de médicos, 109 (47,8%) responderam ao questionário. Os motivos intrinsecamente relacionados com as características da especialidade (M = 26,9; DP = 4,24) foram mais relevantes, contrariamente aos motivos de ordem pessoal ou outros (M = 17,4; DP = 4,13), na opção pela Medicina Geral e Familiar. A sensibilização para a Medicina Geral e Familiar durante a licenciatura é referida como tendo alguma influência (Mo = 3) por 23,4% dos médicos. Conclusões: Para a maioria dos médicos que iniciam o Internato Médico de Medicina Geral e Familiar, a opção por esta especialidade parece ser actualmente congruente com motivos intrinsecamente relacionados com as características da mesma. Considera-se a necessidade de repensar o papel da disciplina de Medicina Geral e Familiar no currículo médico pré-graduado e a influência da escola médica na opção por esta especialidade.Descargas
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