Conhecimentos sobre doenças de exclusão escolar temporária em creches e jardins-de-infância da área de influência do Centro de Saúde do Lumiar
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i6.10795Palabras clave:
Creches, Doenças TransmissíveisResumen
Objectivos: Caracterizar os conhecimentos dos educadores de infância e auxiliares de acção educativa sobre medidas de prevenção de infecções. Identificar sintomas ou doenças que, segundo os educadores de infância e auxiliares de acção educativa, justificam a exclusão escolar temporária. Tipo de estudo: Não experimental, exploratório, descritivo, transversal. Local: Creches e jardins-de-infância da área de influência do Centro de Saúde do Lumiar (Lisboa). População: Educadores de infância e auxiliares de educação. Métodos: Aplicação de questionário auto-preenchido a educadores de infância e auxiliares de educação que exerciam a sua actividade no período de 01/05/2009 a 31/06/2009 em creches/jardins-de-infância da área de influência do Centro de Saúde do Lumiar. Resultados: Das 31 instituições convidadas, 24 aceitaram participar no estudo (267 profissionais). Foram correctamente preenchidos 223 inquéritos (83,5%), a idade média da população estudada foi 37,4 anos, 50,2% dos profissionais afirmaram ter recebido formação em doenças contagiosas da infância. A causa mais apontada como responsável por doenças contagiosas na criança foi o ambiente fechado dos infantários (72,2%). A lavagem das mãos foi referida por 94,2% dos profissionais como medida preventiva de infecções. A febre que não cede aos antipiréticos foi considerada como factor de exclusão por 91,9% dos inquiridos. A falta de ar não foi considerada por 21,5% dos inquiridos como motivo de exclusão. A diarreia com sangue foi o mais referido dos sintomas gastrointestinais (88,8%). A escarlatina e o sarampo foram apontados por 97,8% dos profissionais como motivo de exclusão escolar. Das doenças que justificam exclusão escolar, a meningite foi a mais referida (93,3%). Conclusões: Os sintomas mais valorizados pelos profissionais de educação nem sempre coincidem com os considerados pelos profissionais de saúde, o que pode condicionar o afastamento escolar não fundamentado. A nível institucional poderá ser útil o desenvolvimento de protocolos de conduta face a sintomas comuns.Descargas
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