Consumo de medicação crónica: Avaliação da prevalência no norte de Portugal
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i1.10815Palabras clave:
Polifarmácia, Gestão da Terapêutica Medicamentosa, Terapêutica FarmacológicaResumen
Introdução: É necessário conhecer a prescrição crónica, com vista à implementação de medidas para o controle, prevenção das suas complicações e optimização dos recursos disponíveis. Objectivos: determinar a proporção do consumo de medicação crónica na população da região Norte de Portugal; caracterizar o consumo quanto ao tipo e número de medicamentos e analisar a sua associação com a idade, o sexo a situação profissional, o estado civil e o tipo de família. Tipo de estudo: observacional analítico transversal Local: centros de saúde pertencentes aos distritos do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança População: amostra aleatória de utentes com idade superior ou igual a 18 anos inscritos nas listas de 45 médicos Métodos: Os dados foram recolhidos através de um questionário aplicado por entrevista, após convocação por postal e/ou telefone com recolha de dados por questionário. Variáveis: consumo de medicação crónica, tipo de medicamentos, número de medicamentos e diversos indicadores sócio-demográficos. Foi utilizado teste qui-quadrado e um erro a de 0,05. Resultados: Prevalência do consumo de 58,1% - IC95% (56,5%-59,8%). Número médio de medicamentos por utente = 2,94. Os fármacos mais usados foram os do grupo Cardiovascular e Sistema Nervoso. Encontrou-se maior consumo crónico no sexo feminino, idade mais avançada, profissão (reformado e domésticas) e no tipo de família unitária. O número médio de medicamentos aumenta com a idade. Existe relação entre a idade e o consumo crónico da maioria dos grupos farmacológicos estudados. Conclusão: Este estudo permitiu confirmar, numa maior população, os resultados existentes na literatura e reforça a necessidade de optimizar a prescrição medicamentosa.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.