Referenciação dos cuidados de saúde primários a uma unidade de psiquiatria da infância e da adolescência do Norte de Portugal: uma análise de dois anos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v31i1.11430Palabras clave:
Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Cuidados de Saúde Primários, ReferenciaçãoResumen
Objectivos: Caracterizar as referenciações efectuadas pelos Cuidados de Saúde Primários (CSP) à consulta da Unidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência (UPIA) do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E); avaliar a comunicação entre os dois níveis de cuidados. Tipo de Estudo: Observacional descritivo transversal. Local: UPIA do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do CHVNG/E. População: A amostra incluiu todas as referenciações dirigidas à referida unidade provenientes dos CSP, via ALERT P1®, durante os anos de 2010 e 2011. Métodos: Procedeu-se à análise descritiva das variáveis género, idade, motivo de referenciação, prioridade da referenciação, prioridade atribuída pelo triador, motivo de recusa/devolução do pedido, tempo de espera, comparência do utente e qualidade da carta de referenciação. Resultados: A análise incluiu 980 referenciações (61,5% do género masculino). A faixa etária entre os 6-10 anos foi a mais referenciada (41,4%). O motivo mais referenciado foi “Sinais/sintomas do comportamento da criança” (31,9%). De todos os pedidos, 16,9% foram considerados urgentes pelo médico de família. Destes, 11,6% foram considerados prioritários pelo triador. De todas as referenciações, 11,3% foram recusadas/devolvidas, maioritariamente devido a informação insuficiente (36,1%). Cerca de 90% das referenciações consideradas prioritárias foram agendadas num prazo ≤ 60 dias e quase 100% das restantes referenciações foram marcadas num prazo ≤ 150 dias. Das 853 primeiras consultas marcadas, 10,5% das crianças faltaram à consulta e não pediram remarcação da mesma. Cerca de 20% das referenciações foram consideradas de boa qualidade e cerca de 14% de má qualidade. Conclusões: Os resultados sugerem que a articulação e a comunicação entre o médico de família e o psiquiatra da infância e da adolescência são eficazes, embora alguns aspectos possam ser melhorados, nomeadamente a adequação das prioridades atribuídas e a qualidade da informação dos pedidos de consulta.Descargas
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