DPOC: estamos a tratar os doentes conforme o estado da arte?

Autores/as

  • António Manuel S. Duarte de Araújo Assistente Graduado de Pneumologia, Serviço de Pneumologia, Centro Hospitalar Alto Ave, Guimarães

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v32i3.11795

Palabras clave:

DPOC, Tratamento, Recomendações.

Resumen

A DPOC é a doença respiratória crónica mais comum, com uma prevalência estimada em 7,6 a 8,9% da população adulta e representando hoje a quarta causa de morte a nível mundial. A sua elevada mortalidade é essencialmente devida às agudizações que requerem internamento hospitalar. Dada a dificuldade clínica em prever, quer as exacerbações quer os doentes com maior propensão a agudizar, e a elas nos anteciparmos, o correto tratamento da DPOC e uma boa adesão à terapêutica são fatores essenciais. Apesar de isoladamente terem baixa sensibilidade, questionários e escalas de avaliação da adesão, bem como instrumentos de avaliação de crenças dos doentes sobre medicamentos, poderão ser ferramentas importantes, ajudando a encontrar barreiras práticas à adesão. O êxito terapêutico está também dependente de uma boa técnica inalatória, já que quando o doente os usa corretamente, os diferentes dispositivos inalatórios tem efeitos terapêuticos semelhantes. Um correto conhecimento das normas terapêuticas por parte do médico, uma boa adesão à terapêutica e a manutenção de uma correta técnica inalatória, por parte do doente, parecem dever ser os principais motivos de preocupação do médico que trata doentes com DPOC.

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Publicado

2016-05-01

Cómo citar

DPOC: estamos a tratar os doentes conforme o estado da arte?. (2016). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 32(3), 222-6. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v32i3.11795