Síndroma antifosfolipídica: a propósito de um caso clínico
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v33i2.12043Palabras clave:
Síndroma antifosfolipídica, Anticorpo antifosfolipídico, Acidente vascular cerebral, Trombose dos seios venosos.Resumen
Introdução: A síndroma antifosfolipídica é uma doença autoimune que confere maior suscetibilidade para eventos trombóticos, podendo atingir qualquer território vascular e uma multiplicidade de manifestações clínicas que tornam o seu diagnóstico um desafio. Descrição do caso: Uma mulher de 25 anos, caucasiana, recorre à consulta por cefaleia frontal direita, com irradiação para a região ocular, associada a hipostesia da hemiface direita e apagamento do sulco nasogeniano direito. Realizou tomografia computorizada crânio-encefálica (TC-CE) que não evidenciou alterações. Após 48 horas, por agravamento das queixas com aparecimento de “adormecimento” (sic) do hemicorpo direito repetiu TC-CE que revelou trombose dos seios venosos (terços anterior e médio do seio longitudinal superior). A investigação etiológica determinou a presença do inibidor lúpico, anticorpos antinucleares (1/320 padrão mosqueado) e anticorpo anti-β2-glicoproteina, tendo sido estabelecido o diagnóstico de síndroma antifosfolipídica. Comentário: O acidente vascular cerebral (AVC) é a forma de apresentação da síndroma antifosfolipídica em 13,5% a 15% dos doentes, com um atingimento predominante da artéria cerebral média. O atingimento dos seios venosos é uma forma de apresentação rara e que se associa a manifestações clínicas inespecíficas. O diagnóstico precoce de AVC nos jovens permanece difícil e a necessidade de sensibilização da equipa de saúde para esta problemática urge, especialmente com a concomitante emergência de fatores de risco em adultos jovens relacionados com a epidemia da obesidade.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.